terça-feira, 20 de novembro de 2012

Qual o maior ídolo da história do Corinthians - Marcelinho, Rivellino ou Sócrates?

O Corinthians têm uma galeria de ídolos imensa, com gênios como Amílcar Barbuy, Neco, Domingos da Guia, Cláudio, Luisinho, Rivellino, Sócrates e Marcelinho.Esses três últimos, são sem dúvidas os principais jogadores dessa gigante lista.Irei mostrar um pouco de cada um desses imortais jogadores e tirar uma conclusão final.

Rivellino -
Roberto Rivellino foi sem dúvidas, o maior técnico e driblador da história do Corinthians, ídolo da torcida do Timão durante os tempos de jejum do time, que terminariam em 1977.Surgiu em 1965 arrebentando e chegando rápidamente a Seleção Brasileira, onde seria um dos melhores jogadores da Copa de 70, onde o Brasil foi campeão com um time repleto de estrelas.A característica mais marcante de Rivellino, era a sutileza com que ele dava o elástico, drible que ele consagrou, todos sabiam que o momento que ele iria usar o elástico, até seus marcadores, mesmo assim ninguém tirava a bola desse gênio.Outra característica marcante desse gênial jogador foi seu forte chute, apelidado de patada atômica pelos mexicanos na Copa de 70.
Rivellino saiu do Corinthians de forma vergonhosa.Depois da perda do título de 1974 e da chance de sair do maldito jejum para o timaço do Palmeiras, que contava com ninguém menos que Ademir da Guia em seu plantel, a torcida do Corinthians "crucificou" Rivellino, que se matou nessa partida, correndo o tempo todo, atacando tão bem como sempre e dando o seu tradicional espetáculo, porém o gol não saía.O presidente do Corinthians negociou o passe do craque para o Fluminense, e esse foi o grande erro de sua gestão.O craque da Seleção destruiu geral no Fluminense, ao lado de um timaço apelidado de Máquina Tricolor, que tinha outros craques como Paulo César Cajú e Félix, sendo bicampeão carioca, campeão do prestigiado Torneio de Paris e da tradicional Copa Viña del Mar.O Brasileiro ficou muito perto também, mas o Fluminense sempre morria na praia, mas para outros timaços, como o técnico Inter de Falcão e o aguerrido Corinthians de Zé Maria.
Roberto Rivellino está entre os 100 maiores jogadores do século XX.



Sócrates -
Gênio.Nenhuma outra palavra define tão bem como era o futebol de Sócrates.Chegou ao Corinthians em 1978, e no ano seguinte fez uma dupla mais do que mágica com Palhinha.Sócrates tinha uma visão de jogo magnífica e um passe extraordinário, sem falar de seu ótimo chute e sua garra, paixão e força de vontade para defender as cores do Corinthians.Sócrates foi um dos principais jogadores da fantástica Seleção de 82, sendo titular absoluto e fazendo apresentações de deixar espanhól de boca aberta.
Apesar de tudo isso, o que consagrou Sócrates mesmo, foi ser o principal personagem da imortal Democracia Corinthiana, onde cada jogador, funcionário e dirigente dava a sua opinião e voto para definir local de concentração e outras coisas do tipo, tudo isso em plena Ditadura Militar.Foi bicampeão paulista pelo Corinthians, derrotando duas vezes o São Paulo.Ao lado de Casagrande, Biro-Biro, Zenon e outros, o Corinthians formou um time de toque de bola mágico, o time da Democracia, que por pouco não venceu o Brasileiro.
Sua principal característica era o gênial passe de calcanhar, que ele raramente errava, e colocava de forma brilhante seu companheiro na cara do gol.
Sócrates faleceu num Domingo com o Corinthians campeão, do jeitinho que ele queria.
Sócrates também está entre os 100 melhores do século XX.



Marcelinho Carioca -
Marcelinho, entre os 3, foi o menos técnico, mas foi o que cobrava falta com mais perfeição e de forma disparada o que mais venceu títulos, aliás, Marcelinho é o jogador que mais ganhou títulos pelo Corinthians, o que incluiu dois Campeonatos Brasileiros, em 98 e 99 e o Mundial de Clubes da FIFA de 2000.Marcelinho é ídolo da Fiél pela sua garra e amor ao Corinthians, pela sua técnica acima da média e por ser tão decisivo em decisões, adorando fazer gols nelas.
Era apelido de "pé de anjo", pela sua perfeição em cobrar faltas, pela qual se destaca a gênial falta cobrada na final do Paulista de 95 de muito longe, onde Veloso, goleiro do Palmeiras, pediu para não ter barreira.
 Após diversos títulos, foi vendido, em 1997, para o Valência, da Espanha, por 7 milhões de dólares.Como não se adaptou ao Valência e amargou a reserva, Marcelinho só quis uma coisa: voltar ao Brasil. Ao saber da vontade do jogador, Eduardo José Farah, presidente da FPF na época, comprou o passe do jogador junto ao Valência. Depois, Farah criou o "Disque Marcelinho", para o qual, ao custo de três reais por telefonema, os torcedores dos quatro maiores clubes do estado, São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians, deveriam ligar e escolher o futuro do jogador.



Conclusão - Marcelinho Carioca foi o maior ídolo da história do Corinthians, ou deveria ser.Foi o que mais conquistou títulos para a fiél, foi essencial em muitas decisões e encarnou o espírito corinthiano.Roberto Rivellino e Sócrates foram gênios, que são e sempre serão gigantes ídolos do Corinthians, mas quem leva essa é o pé de anjo.

Um comentário:

  1. Pessoal, eu não sei o que aconteceu que a conclusão ficou "branca", mas basta clicar no botão esquerdo do mouse sobre a parte em branca que é possível ler.

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